terça-feira, 14 de maio de 2013

5° Capítulo

Acordei no meio da noite, o Bruno estava dormindo sentado, e eu ainda estava sobre o peitoral dele, suas mãos estavam enroladas em meus cabelos e então peguei meu iphone com maior dificuldade em cima da mesinha e olhei a hora, eram 3h40, dentei sair de seus braços, para poder me ajeitar na cama sem que ele acordasse, mais não tive sucesso, ele abriu os olhos devagarzinho e me largou.
Fernanda: Desculpa, não queria ter te acordado -sorri em meio ao escuro.
Bruno: Não faz mal -ele se ajeitou
Fernanda: Perdi o sono -cocei os olhos- mais volta a dormir vai
Bruno: Acho que também perdi o meu -riu
Fernanda: Desculpa mais uma vez -ele pegou minha mãe e ficou brincado com ela, ficamos um bom tempo em silencio, estavamos deitados um de frente pro outro -quem diria -ri sozinha, ele me olhou com uma cara de que não estava entendo - que eu estaria aqui, dormindo com você, um cara que conheço a menos de 2 dias -rimos
Bruno: Pois é -ele sorriu e esticou um pouco o braço pra ligar o abajur da sala- você não namora né? -riu
Fernanda: Claro que não! -ri alto- cê acha mesmo que eu estaria aqui cê namorasse? -ele me olhou com uma cara obvia- e você?
Bruno: Já namorei, mais dai ela foi jogar fora do Brasil -ele fez uma pausa, parecia que aquela história abalava ele- e dai nunca mais me relacionei sério.
Fernanda: Também já tive um relacionamento conturbado -ri- ele não me passava a confiança que eu queria ter -ele largou a minha mão e colocou perto de meu rosto, acariciando meus cabelos, olhou no fundo dos meus olhos.
Bruno: Eu te passo confiança? -depois que perguntou, abaixou a cabeça, ficou envergonhado.
Fernanda: -não sabia o que responder, então fiz o que meu coração mandou- pior de tudo é que passa -ri sozinha, ele me olhou com os olhinhos brilhando e chegou mais perto, quando senti, sua respiração já estava perto do meu rosto, ela se alterou, estava rápida, seus olhos estavam fixos em minha boca,  e logo meus lábios encontraram os deles, começamos um com um selinho e logo deixei que sua lingua explorasse cada canto dela. Foi um beijo calmo, molhado e com muito desejo, parece que os dois queriam aquilo, o beijo terminou e ele pulou pra longe de mim, estava de cabeça baixa, balançando ela negativamente.
Bruno: Desculpa eu não ... -coloquei meu dedo sobre sua boca e o puxei pra perto de mim.
Fernanda: Eu gostei -sorri e ele sorriu junto comigo- coloquei minhas mãos em sua nuca e puxei para perto de mim, começamos mais um beijo, dessa vez foi mais intenso, paramos por causa da maldita falta de ar, e puxei seu lábio inferior no fim, abri meus olhos os dele ainda estão fechados, estava corado, parecia um bebê, acariciei seus cabelos e logo deitei de novo. Ele também se deitou, suas mãos se encontravam em minha cintura e seu olhar esta fixo em mim- Não foi tão ruim assim, não tinha mal halito -ri 
Bruno: Que? Você está dizendo que achava que eu beijava mal e que eu tinha mal halito? -ele disse sério, mais com cara de quem queria rir, apenas assenti com a cabeça, em um piscar de olhos eu o vi em cima de mim, sentado sobre minha barriga, ele segurava meus dois punhos com as mãos ao meu lado e continuou fixado em mim.
Fernanda: Você disse que não ia me agarrar -estava sem folego de tanto rir;
Bruno: Eu não me lembro disso -ele ergueu as sombrancelhas- mais foi você quem começou, ele se abaixou e deu um cheiro em meu pescoço e eu ri mais ainda, logo ele deitou ao meu lado, ficamos conversando e enfim dormimos. Acordamos no outro dia perto de meio dias, não trocamos mais nenhum carinha, na real estavamos nos tratando como desconhecidos, liguei pro meu irmão vir me buscar, ele veio, óbvio que falou um monte, cheguei em casa, almocei com meus pais e depois dormi a tarde toda, até alguém me ligar ...

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